Mente subordinada

Caio nas asas de um anjo
Nobre prazer que te leva à loucura
Perdes-te sem saber falar
Vida escrava num largo altar

Sinto o mar e o vento sãos
Velha companhia que se sente
Ou então alma fria que se desprende
Cega e atinge algo que não se compreende

Perco a corrente e vejo-te longe
Traço contínuo de um leve suspiro
Persegues todo o meu ser
Ou então moldas-te para não ver

Solto as asas de uma lógica razão
Doce confusão que te esconde o olhar
Pressentes o meu corpo por perto
Levo-te para um mundo como que deserto

Rio-me do medo e procuro algo em ti
Nuvens que se apagam e enlouquecem
Dúvidas de um sonho realizado
Sentimento ambíguo nunca ultrapassado

Volto e revejo-me a meditar
Turvas imagens que se espalham
Faz-te útil e torna-te alguém
Ternura de um mirar de um ser de ninguém.

(feito num dia de praia sobre alguém)

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Autor:

Rodrigo Marques
Vila Nova

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Sobre o blog

Este é um blog, onde através de alguma inspiração e vontade de escrever, pretendo desabafar e desanuviar tudo o que me vai no consciente e na alma.

São tudo poemas e textos da minha autoria.

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